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Arquivo HoRa A HoRa tem uma população bastante grande com um material genético muito bem avaliado
05/09/2018

HoRa lança genética para melhorar produção de carne Nelor no Brasil

Pecuaristas procuram reprodutores com avaliações e Genética Podium vai fornecer qualidade

O último leilão da HoRa Höfig Ramos, o 5º. Genética Provada HoRa, realizado durante a Expogenética, mostrou que o mercado produtor de carne está mudando. Para os pecuaristas, hoje o reprodutor precisa ter uma genética de ponta e “cumprir o que promete”. Os criadores, cada vez mais informados sobre programas de melhoramento do Nelore, estão mais exigentes com as informações sobre os touros.

O leilão apontou que as maiores disputas foram por animais MTGe TOP 0,1% e superprecoces no índice Procriar, que tiveram uma média de venda de R$20.185,71. Só pelo índice de precocidade, a média dos animais vendidos ficou em R$15.695,45. Os números demonstram que a exigência de dados científicos sobre desempenho de cada animal está aumentando, proporcionando mais segurança para quem precisa investir para produzir carne.

Com isso, o mercado de touros está se afunilando. E a HoRa, antecipando essa necessidade, está lançando o programa Genética Podium, sob os cuidados o doutor em Melhoramento Genético e pesquisador da Embrapa Cerrados e ANCP, Cláudio Magnabosco. A Genética Podium introduz a genética de precisão no rebanho cara-limpa para produção de matrizes e reprodutores de grande eficiência para melhorar os sistemas de produção da carne Nelore no Brasil, 85% produzidas a pasto.

“O programa considera um índice que reúne as ferramentas utilizadas pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e as avaliações intra-rebanho. A HoRa participa da ANCP com duas fazendas, uma exclusivamente com PO e outra direcionada à Genética Podium”, explica o pesquisador.

Segundo ele, o programa traz um equilíbrio entre a personalização dos interesses do mercado com o sistema de produção que a HoRa possui. “Dentro disso, foram elencadas algumas características que vem somar e corroborar no sentido de ter mais lucro por hectare. Entre elas, algumas são óbvias: primeiro tem que parir, entregar um bezerro pesado, seguir parindo, com muita velocidade de crescimento, qualidade de carne, e, de preferência, consumindo menos, com grande eficiência alimentar”, explica.

Por cerca de 30 anos, a HoRa utilizou touros produzidos pela fazenda de Nelore PO, com objetivo de melhorar o próprio rebanho comercial.  Dessa forma, sobravam poucos touros para serem disponibilizados ao mercado. “Agora começa uma nova fase, voltada a disponibilizar toda a genética que foi aprimorada durante esses anos, para melhorar a produção de carne Nelore no rebanho brasileiro”, diz José Roberto Höfig Ramos.  “A HoRa tem credibilidade e confiança, não se constrói isso de uma hora para outra, são mais de 60 anos de trabalho. E o José Roberto está sempre inovando, tecnificando. A HoRa tem como princípio não vender aquilo que não compraria”, garante Magnabosco.

Segundo o pesquisador, ao longo dos anos, os touros PO avaliados e de melhor desempenho foram sendo utilizados também no rebanho comercial. “Por conseguinte, você tem uma população bastante grande com um material genético muito bem avaliado. Com isso, vai pinçando aquilo que tem de melhor. Então, o princípio da HoRa é uma seleção massal, onde algumas premissas são muito importantes, como o descarte incondicional. A HoRa considera o descarte um dos principais princípios num programa de seleção. E isso faz com que permaneçam, como pais e mães para as próximas gerações, somente animais que tenham desempenho acima da média. Os filhos e netos têm sempre que ser melhores que as gerações anteriores”, explica. De acordo com ele, para a HoRa, não importa se o animal é filho de algum reprodutor conhecido, se não desempenhou bem, será descartado.

O programa de melhoramento genético da ANCP e os índices intra-rebanhos personalizados são as balizas da Genética Podium. “Destaca-se que esses índices não são de agora, mas sim uma evolução continua iniciada há 25 anos, quando o desafio era tornar o gado comercial mais produtivo, baseado em funcionalidade, desempenho, reprodução e produção, quando tinha que produzir mais quilos de carne por hectare”, diz Magnabosco.

“Ao inovar, aplica-se todas as tecnológicas disponíveis personalizando o sistema Hora de produção criando inclusive ferramentas bioeconômicas para quantificar o andamento do trabalho realizado, o qual é direcionado para ser mais lucrativo no bioma Cerrados que usualmente são pastagens com suplementação na seca além de criterioso manejo tanto na seca quanto águas. Assim, explora-se ao máximo o potencial genético, nestas condições do Mato Grosso do Sul”, explica o pesquisador. Segundo ele, a Genética Podium é aquela que todo criador gostaria de ter. “A HoRa vai fazer a diferença, em nível nacional, na melhoria da eficiência e eficácia da pecuária de corte da raça Nelore”, garante. Para o pesquisador, uma comprovação dos resultados da HoRa é a repetibilidade. “Quem compra volta para comprar mais. Os touros melhoradores HoRa são ferramentas de lucro nas fazendas dos clientes”, afirma.

“A idade precoce dos animais é parte do caminho para uma carne de melhor qualidade. Animais precoces e superprecoces como os que oferecemos no 5º. Genética Provada HoRa, aptos para a reprodução com a mesma idade que estariam aptos para serem abatidos. O animal melhorador é aquele que se destaca no lote em todos os índices de produção. A utilização e multiplicação desse animal gera hoje um rebanho que consegue abate muito jovem, com qualidade de carne muito boa”, afirma José Roberto. O desafio de novilhas precoces, de acordo com ele, é descartar as que não conseguem emprenhar e reprocriar. “Na pecuária o que agrada é o retorno financeiro, é o giro rápido, é a carne de qualidade. É isso que temos que pensar e é isso que a HoRa está buscando”, avalia. O compromisso da HoRa em produzir genética Nelore sustentável é a marca de seu trabalho e de seus desafios para a produção da carne Nelore brasileira.