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Assessoria de Comunicação HoRa Equipe HoRa preparada para gerenciar pastagens corretamente
05/12/2018

Curso de gestão de pasto capacita funcionários HoRa

Para ter uma boa pastagem, não basta plantar e cultivar. É preciso visualizar todo processo que envolve desde infraestrutura até o momento ideal de colheita

Criar o gado a pasto, com pouca ou nenhuma suplementação, é o método mais utilizado na pecuária brasileira. Porém, muitas vezes, o manejo inadequado acaba por trazer prejuízos para o produtor. A HoRa Höfig Ramos sabe disso e procura sempre manter seus funcionários capacitados para gerenciar corretamente as pastagens em suas fazendas. No último dia 27, o zootecnista e mestre em Produção Animal a Pasto Edmar Peluso, da empresa Gerente de Pasto, realizou curso sobre gerenciamento de pastagens com pessoal da HoRa, para melhorar a eficiência de suas pastagens.

Segundo Peluso, não basta plantar e cultivar o capim. “É um erro que acontece frequentemente. O produtor forma um pasto, aduba, corrige, faz curva, arruma toda a estrutura da pastagem mas não colhe no momento adequado. Se esse capim não entrar para dentro da barriga do animal, ele não vira carne”, explica. Gerenciar corretamente as pastagens, segundo o especialista, é uma das formas de aumentar a produção de carne e, consequentemente, os lucros. “Gerenciar é fundamental. E é um processo que envolve diversos fatores, desde o manejo do dia a dia da fazenda, IATF, até a movimentação dos diferentes lotes e categorias. Também envolve a própria infraestrutura da pastagem como a localização e disponibilidade de água, área de cocho de sal, qualidade das cercas, distância do fundo do piquete da água, etc. Tudo isso é preciso ser bem planejado e estruturado para que a pastagem seja colhida no ponto ideal e de forma uniforme”, aponta. 

Peluso explica que ninguém planta 100 ha soja para colher só 40-50 há. “Mas é isso que acontece com o pasto, dentro da pecuária, por falta de infraestrutura e de conhecimentos ligados ao que tem que ser feito para uma boa colheita”, afirma. O foco da gestão de pastagens, segundo ele, é a colheita da planta no ponto ideal e de forma uniforme, ou seja, na área toda. “Uma vez que fazemos isso, conseguimos que a planta expresse sua característica de perenidade – pois a renovação é potencializada por meio do alto perfilhamento -, aumente o vigor da rebrota - que propicia boas condições para a raiz buscar os nutrientes e água no solo; além da planta ter boa condição foliar para interceptar a luz do sol, mantendo alta taxa fotossintética”, explica. De acordo com ele, os pecuaristas têm que aprender um pasto passado, excessivamente alto, subpastejado é tão ruim quanto um pasto superpastejado, batido. “Ele vai levar à degradação do capim, além de também resultar em baixo ganho de peso”, diz.

O zootecnista afirma que a colheita no ponto ideal traz vários benefícios importantes:  a própria perenidade; a rebrota rápida, que faz caber mais gado na fazenda; a forragem com mais folha na bandeja do animal – ele vai comer mais, em torno de quatro a cinco quilos/dia – e andar menos para se alimentar, uma hora a uma hora e meia a menos. “Quem come mais e se exercita menos, ganha mais peso”, diz. 

Segundo Peluso, todas as pesquisas realizadas na última década – comprovadas pelo trabalho no campo -, apontam que a pastagem colhida no momento ideal aumenta a produtividade em 30 a 40% de uma área que gastou o mesmo adubo, mesmo suplemento e mesma mão de obra que uma não gerenciada. “Além disso, um pasto perene, que não precisa ficar reformando toda hora, uma alta taxa de lotação e o maior ganho de peso por área impactam positivamente nos principais fatores que ligados diretamente o lucro: desembolso cabeça/mês, taxa de lotação e ganho médio diário”, afirma.

Esse foi o primeiro treinamento sobre pastagens feito na HoRa. Para José Roberto Höfig Ramos, diretor executivo da HoRA,  não basta ter a melhor genética a campo se você não oferece uma alimentação de qualidade para o gado. “A produtividade e os resultados estão baseados num tripé: genética, nutrição e manejo. Na HoRa, estamos sempre buscando cada vez mais o aperfeiçoamento desses três pilares”, explica.