Evento aconteceu no dia 8 de agosto, direto da Fazenda Nossa Senhora de Fátima
Foi um grande sucesso a Mostra Genética Provada HoRa Höfig Ramos, realizada no sábado, dia 8, em transmissão do Canal do Boi diretamente da Fazenda Nossa Senhora de Fátima, em Brasilândia (MS). Durante três horas, o público pode acompanhar todo o processo de produção dos reprodutores que participarão do 7º. Leilão Genética Provada HoRa Höfig Ramos e Convidado Grupo Costa, dia 18, durante a Expogenetica 360º.
Recepcionados por José Roberto e Marga Schultz Höfig Ramos, além do apresentador Daniel de Paula, foram apresentadas as tecnologias utilizadas na fazenda – como o Intergado, Beef Trader, genômica - e os colaboradores que realizam pesquisas e processos de melhoramento genético nas áreas de nutrição, precocidade sexual, reprodução, entre outras.
Estiveram presentes, conversando com o público, o gerente do Programa de Melhoramento Genético ABCZ, Ricardo Abreu, e o técnico da ABCZ Celio Hein; dr. Fernando Baldi, da ANCP; Dr. Pedro Katsuki, responsável pela nutrição dos animais da HoRa,; o zootecnista Adriano Crozara; Dra. Eliane Vianna Costa e Silva, da FAMEZ/UFMS, falando sobre precocidade do Nelore; Dr. Rubens Silva, da GeraEmbryo, responsável por todo o trabalho reprodução bovina da HoRa; William Xavier, Gerente Comercial AG Brasil, onde a HoRa mantém alguns reprodutores; além do gerente comercial da HoRa, Luiz Tavares.
Para Marga, mostrar o trabalho que a HoRa desenvolve foi algo especial. “Recebendo nossos colaboradores, fica muito claro que a HoRa somos todos nós. Além da família que acreditou no negócio, 60 anos atrás, hoje temos uma família de colaboradores que traz uma bagagem muito técnica, um aprendizado muito positivo para aquilo que existe hoje na fazenda”, disse. Segundo ela, gosta de pensar na HoRa no sentido de agregar valores. “Temos a humildade de sempre querer aprender com quem sabe de verdade o que está fazendo, em todas as partes devidas que, juntas, formam o que é a HoRa”, explicou.
José Roberto reforçou o trabalho em equipe desenvolvido na HoRa. “Se apresentamos o patamar que a genética HoRa está hoje, foi devido a decisão de fazer diferente. E a partir desse momento, a gente viu que não pode fazer sozinho, que precisa de equipe, de técnica, de tecnologia. Nos últimos anos cresceu muito uso da ferramenta, da tecnologia, do computador. Mas o computador não faz sozinho, alguém precisa copilar esses dados, interpretar esses dados, porque o computador mostra o que você fez, mas é equipe que vai mostrar o que vai fazer com aqueles resultados. O segredo é isso: montar a melhor equipe em que todo mundo está focado em fazer um produto cada vez melhor”, afirmou.
Para ele, o resultado não é mérito de um touro que vai a leilão ou um touro que vai à central, mas da equipe que está por trás disso. “E nesse momento, eu fico muito tranquilo com os resultados que estamos conseguindo. Porque usamos nossos reprodutores no nosso gado comercial e, se eu estou tendo lucro, nossos clientes vão ter também”, afirmou.
Todo o evento seguiu criteriosamente as recomendação sanitárias dos órgãos de saúde, quanto aos cuidados com a pandemia. Colaboradores, convidados e e equipes de apoio mantiveram o distanciamento de dois metros entre si nas dependências da fazenda e foram orientados a não compartilhar objetos pessoais e nem copos ou talheres.